quinta-feira, 25 de junho de 2009

Um livro que vai dar o que falar.

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Um livro que vai dar o que falar.
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Carlos Pereira: Administrador, Escritor e Conferencista Espírita,é atualmente presidente da Associação de Divulgadores do Espiritismo de Pernambuco-
ADE-PE.

E-mail: carlosp@correios.com.br
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Carlos Pereira, médium de Dom Helder CâmaraCarlos Pereira é médium psicógrafo, membro da ADE-PE e apaixonado pelas ladeiras e casario de Olinda.

A afinidade com o local trouxe bons frutos. Acaba de vir a público pela Editora Dufaux, de Belo Horizonte, um livro cujo autor espiritual é ninguém menos do que o espírito de Dom Helder Câmara, arcebispo emérito de Recife e Olinda e um dos fundadores da CNBB- Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, desencarnado em 1999.

“Novas Utopias”, segundo Hélio Dias da Silva, em texto veiculado pelo jornal “Vida Espírita”, de Uberlândia-MG, edição de janeiro, além de surpreender o público espírita, deve causar muita polêmica entre os católicos, principalmente porque foi prefaciado pelo monge beneditino e teólogo Marcelo Barros que foi secretário de Dom Helder de 1966 a 1975 e tem 30 livros publicados.

No prefácio, Marcelo reconhece a autenticidade do comunicante, tanto pelas ideias como pela linguagem. Consta também ali os avais do filósofo e teólogo Inácio Strieder e da historiadora Jordana Gonçalves Leão, ambos ligados à Igreja Católica.

No texto de Hélio Dias está reproduzida uma entrevista realizada pelos editores do livro com o autor espiritual de “Novas Utopias”. Não ficou claro onde mais este conteúdo está disponível.

Entramos no site da editora (www.editoradufaux.com.br) e não a encontramos.
São ao todo 22 respostas muito interessantes, onde Dom Helder afirma, por exemplo, ainda se sentir padre, atuar junto aos carentes, que não era reencarnacionista mas admite a possibilidade, sobre a experiência de se comunicar mediunicamente, desejo, aliás, compartilhado por muitos outros padres desencarnados, da expectativa das “críticas veementes” de católicos sobre o livro e uma exortação generalizada à prática do amor.


FONTE-
Jornal Comunica Ação Espírita | 71ª edição | 05 de 2009.
http://www.adepr.org.br/?pagina=jornal&id=107



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Dom Hélder Câmara se manifesta espiritualmente.

LIVRO - “NOVAS UTOPIAS”

Recentemente foi lançado no mercado cultural um livro mediúnico trazendo as reflexões de um padre depois da morte, atribuído, justamente, ao Espírito de Dom Hélder Câmara, bispo católico, arcebispo emérito de Olinda e Recife, desencarnado no dia 28 de agosto de 1999 em Recife, Pernambuco.

É do conhecimento geral, principalmente dos católicos brasileiros: Dom Hélder Câmara foi um dos fundadores da CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e grande defensor dos direitos humanos durante o regime militar brasileiro, cuja luta, nesse processo político da nossa história, o notabilizou no mundo todo, como uma das figuras mais expressivas do século XX, na defesa dos fracos contra a tirania dos fortes e dos pobres contra a usura dos ricos. Pregava uma igreja simples voltada para os pobres e a não-violência. Por sua atuação, recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais. Foi indicado quatro vezes para o prêmio Nobel da Paz.

Em 1969 - Doutor Honoris Causa, pela Universidade de Saint Louis, Estados Unidos. Este mesmo título foi-lhe conferido por diversas universidades brasileiras e estrangeiras: Bélgica, Suíça, Alemanha, Holanda, Itália, Canadá e Estados Unidos. Foi intitulado cidadão honorário de 28 cidades brasileiras e da cidade de São Nicolau,na Suiça e Rocamadour, na França.

Recebeu o prêmio Martin Luther King,nos EUA e o prêmio Popular da Paz, na Noruega e diversos outros prêmios internacionais.

Por isso, o livro psicografado pelo médium Carlos Pereira, da Sociedade Espírita Ermance Dufaux, de Belo Horizonte, causou muita surpresa no meio espírita e grande polêmica entre os católicos. O que causou mais espanto entre todos foi a participação de Marcelo Barros, monge beneditino e teólogo, que durante nove anos foi secretário de Dom Hélder Câmara, para a relação ecumênica com as igrejas cristãs e as outras religiões.






- Marcelo Barros, monge beneditino e autor de 30 livros, dos quais o mais recente é "Dom Helder, profeta para os nossos dias", Goiás, Ed. Rede da Paz, 2006.



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Marcelo Barros secretariou Dom Hélder Câmara no período de 1966 a 1975 e tem 30 livros publicados.

Ao prefaciar o livro Novas Utopias, do Espírito Dom Hélder, reconhecendo a autenticidade do comunicante, pela originalidade de suas idéias e, também, pela linguagem, é como se a Igreja Católica viesse a público reconhecer o erro no qual incorreu muitas vezes, ao negar a veracidade do fenômeno da comunicação entre vivos e mortos, e desse ao livro de Carlos Pereira, toda a fé necessária como o Imprimatur do Vaticano. É importante destacar, ainda, que os direitos autorais do livro foram divididos em partes iguais, na doação feita pelo médium, à Sociedade Espírita Ermance Dufaux e ao Instituto Dom Hélder Câmara, de Recife, o que, aliás, foi aceito pela instituição católica, sem nenhum constrangimento.
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Inácio Reinaldo Strieder
Coordenador do Depto.Filosofia empresa UFPE
(Educação, Formação)
Recife, Pernambuco (Brasil
Profissão:
Professor Universitário

Experiência profissional:
1. Auxiliar de Pesquisa: Wilhelms Universität Münster/Alemanha: 1972-1974 2. Professor Titular da UNISINOS - São Leopoldo-RS/Brasil: 1975-1976 3. Professor Titular da Universidade Católica de Pernambuco/Recife - Brasil: 1977-1988 4. Professor Associado - Universidade Federal de Pernambuco/Recife - Brasil: 1988-

Habilidades e especializações:
Bacharel e Licenciado em Filosofia Bacharel e Doutor em Teologia Professor de Teologia e Filosofia: ética, antropologia, Filosofia da religião, Bíblia
Formação acadêmica
Westfälische Wilhelms-Universität Münster
Germany , outubro 1969 - fevereiro 1975
Doutorado em Teologia, Cultura antiga e Bíblia
Universidade Federal de Santa Catarina
Brasil , fevereiro 1967 - fevereiro 1968
Licenciatura em Filosofia, Filosofia

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No prefácio do livro aparece também o aval do filósofo e teólogo Inácio Strieder e a opinião favorável da historiadora e pesquisadora Jordana Gonçalves Leão, ambos ligados à Igreja Católica.


pesquisadora Jordana Gonçalves Leão.-Possui graduação em História pela Universidade Federal de Pernambuco (2003) e atualmente cursa o Mestrado em História Social da Cultura Regional da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Especialista em Preservação de Patrimônio Documental, atuando no resgate e digitalização de documentos históricos, coordenou os Projetos Século XX e XXI a Ótica da Imprensa Pernambucana (Digitalização dos 180 anos do Diário de Pernambuco), História e Cotidiano entre os Séculos XIX e XXI: uma Visão Pernambucana (Jornal do Comércio), Memórias da Paraíba e Memorial Rural de Pernambuco. No âmbito das pesquisas acadêmicas, desenvolve, desde 2002, estudos acerca de dom Helder Camara, especializando-se no estudo de sua Correspondência Pessoal das décadas de 1940 e 1950.
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Conforme eles mesmos disseram, essa obra talvez não seja uma produção direcionada aos espíritas, que já convivem com o fenômeno da comunicação, desde a codificação do Espiritismo; mas, para uma grandiosa parcela da população dentro da militância católica, que é chamada a conhecer a verdade espiritual, porque "os tempos são chegados"; estes ensinamentos pertencem à natureza e, conseqüentemente, a todos os filhos de Deus.

A verdade espiritual não é propriedade dos espíritas ou de outros que professam estes ensinamentos e, talvez, porque, tenha chegado o momento da Igreja Católica admitir, publicamente, a existência espiritual, a vida depois da morte e a comunicação entre os dois mundos.






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Na entrevista com Dom Hélder Câmara, realizada pelos editores, o Espírito comunicante respondeu as seguintes perguntas sobre a vida espiritual:

- Dom Hélder, mesmo na vida espiritual, o senhor se sente um padre?
Não poderia deixar de me sentir padre, porque minha alma, mesmo antes de voltar, já se sentia padre. Ao deixar a existência no corpo físico, continuo como padre porque penso e ajo como padre. Minha convicção à Igreja Católica permanece a mesma, ampliada, é claro, com os ensinamentos que aqui recebo, mas continuo firme junto aos meus irmãos de Clero a contribuir, naquilo que me seja possível, para o bem da humanidade.

- Do outro lado da vida, o senhor tem alguma facilidade a mais para realizar seu trabalho e exprimir seu pensamento ou ainda encontra muitas barreiras com o preconceito religioso?
Encontramos muitas barreiras. As pessoas que estão do lado de cá reproduzem o que existe na Terra. Os mesmos agrupamentos que se formam aqui se reproduzem na Terra. Nós temos as mesmas dificuldades de relacionamento, porque os pensamentos continuam firmados, cristalizados em determinados pontos que não levam a nada. Mas, a grande diferença é que por estarmos com a vestimenta do espírito, tendo uma consciência mais ampliada das coisas podemos dirigir os nossos pensamentos de outra maneira e assim influenciar aqueles que estão na Terra e que vibram na mesma sintonia.

- Como o senhor está auxiliando nossa sociedade na condição de desencarnado?
Do mesmo jeito. Nós temos as mesmas preocupações com aqueles que passam fome, que estão nos hospitais, que são injustiçados pelo sistema que subtrai liberdades, enriquece a poucos e colocam na pobreza e na miséria muitos; todos aqueles desvalidos pela sorte. Nós juntamos a todos que pensam semelhantemente a nós, em tarefas enobrecedoras, tentando colaborar para o melhoramento da humanidade.

- Como é sua rotina de trabalho?
A minha rotina de trabalho é, mais ou menos, a mesma. Levanto-me, porque aqui também se descansa um pouco, e vamos desenvolver atividades para as quais nos colocamos à disposição. Há grupos que trabalham e que são organizados para o meio católico, para aqueles que precisam de alguma colaboração. Dividimo-nos em grupos e me enquadro em algumas atividades que faço com muito prazer.

- Qual foi a sua maior tristeza depois de desencarnado? E qual foi a sua maior alegria?
Eu já tinha a convicção de que estaria no seio do Senhor e que não deixaria de existir. Poder reencontrar os amigos, os parentes, aqueles aos quais devotamos o máximo de nosso apreço e consideração e continuar a trabalhar, é uma grande alegria. A alegria do trabalho para o Nosso Senhor Jesus Cristo.

- O senhor, depois de desencarnado, tem estado com freqüência nos centros espíritas?
Não. Os lugares mais comuns que visito no plano físico são os hospitais; as casas de saúde; são lugares onde o sofrimento humano se faz presente. Naturalmente vou à igreja, a conventos, a seminários, reencontro com amigos, principalmente em sonhos, mas minha permanência mais freqüente não é na casa espírita.

- O senhor já era reencarnacionista antes de morrer?
Nunca fui reencarnacionista, diga-se de passagem. Não tenho sobre este ponto um trabalho mais desenvolvido porque esse é um assunto delicado, tanto é que o pontuei bem pouco no livro. O que posso dizer é que Deus age conforme a sua sabedoria sobre as nossas vidas e que o nosso grande objetivo é buscarmos a felicidade mediante a prática do amor. Se for preciso voltar a ter novas experiências, isso será um processo natural.

Mediunidade


- Qual é o seu objetivo em escrever mediunicamente?
Mudar, ou pelo menos contribuir para mudar, a visão que as pessoas têm da vida, para que elas percebam que continuamos a existir e que essa nova visão possa mudar profundamente a nossa maneira de viver.

- Qual foi a sensação com a experiência da escrita mediúnica?
Minha tentativa de adaptação a essa nova forma de escrever foi muito interessante, porque, de início, não sabia exatamente como me adaptar ao médium para poder escrever. É necessário que haja uma aproximação muito grande entre o pensamento que nós temos com o pensamento do médium. É esse o grande de todos nós porque o médium precisa expressar aquilo que estamos intuindo a ele. No início foi difícil, mas aos poucos começamos a criar uma mesma forma de expressão e de pensamento, aí as coisas melhoraram. Outros (médiuns) pelos quais tento me comunicar enfrentam problemas semelhantes.

- Foi uma surpresa saber que poderia se comunicar pela escrita mediúnica?
Não. Porque eu já sabia que muitas pessoas portadoras da mediunidade faziam isso. Eu apenas não me especializei, não procurei mais detalhes, deixei isso para depois, quando houvesse tempo e oportunidade.

- Imaginamos que hajam outros padres que também queiram escrever mediunicamente, relatar suas impressões da vida espiritual. Por que Dom Hélder é quem está escrevendo?
Porque eu pedi. Via-me com a necessidade de expressar aos meus irmãos da Terra que a vida continua e que não paramos simplesmente quando nos colocam dentro de um caixão e nos dizem "acabou-se". Eu já pensava que continuaria a existir, sabia que haveria algo depois da vida física. Falei isso muitas vezes. Então, senti a necessidade de me expressar por um médium, quando estivesse em condições e me fossem dadas as possibilidades. É isto que eu estou fazendo.

- Outros padres, então, querem escrever mediunicamente em nosso país?
Sim. E não poucos. São muitos aqueles que querem usar a pena mediúnica para poder expressar a sobrevivência após a vida física. Não o fazem por puro preconceito de serem ridicularizados, de não serem aceitos, e resguardam as suas sensibilidades espirituais para não serem colocados numa situação de desconforto. Muitos padres, cardeais até, sentem a proteção espiritual nas suas reflexões, nas suas prédicas, que acreditam ser o Espírito Santo, que na verdade são os irmãos que têm com eles algum tipo de apreço e colaboram nas suas atividades.

- Como o senhor se sentiu em interação com o médium Carlos Pereira?
Muito à vontade, pois havia afinidade, e porque ele se colocou à disposição para o trabalho. No princípio foi difícil juntar-me a ele por conta de seus interesses e de seu trabalho. Quando acertamos a forma de atuar foi muito fácil, até porque, num outro momento, ele começou a pesquisar sobre a minha última vida física. Então ficou mais fácil transmitir-lhe as informações que fizeram o livro.

- O senhor acredita que a Igreja Católica irá aceitar suas palavras pela mediunidade?
Não tenho esta pretensão. Sabemos que tudo vai evoluir e que um dia, inevitavelmente, todos aceitarão a imortalidade com naturalidade, mas é demais imaginar que um livro possa revolucionar o pensamento da nossa Igreja. Acho que teremos críticas, veementes até, mas outros mais sensíveis admitirão as comunicações. Este é o nosso propósito.

- É verdade que o senhor já tinha alguns pensamentos espíritas quando na vida física?
Eu não diria espírita; diria espiritualista, pois a nossa Igreja, por si só, já prega a sobrevivência após a morte. Logo, fazermos contato com o plano físico depois da morte seria uma conseqüência natural. Pensamentos espíritas não eram, porque não sou espírita. Sem nenhum tipo de constrangimento em ter negado alguns pensamentos espíritas, digo que cheguei a ter, de vez em quando, experiências íntimas espirituais.

Igreja

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(...)Em algumas igrejas aqui do Nordeste, os religiosos costumam colocar as velas em cima de latas como esta.
Olinda - Igreja Nossa Senhora de Fátima - Pernambuco.


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- Há as mesmas hierarquias no mundo espiritual?
Não exatamente, mas nós reconhecemos os nossos irmãos que tiveram responsabilidades maiores e que notoriamente têm um grau evolutivo moral muito grande. Seres do lado de cá se reconhecem rapidamente pela sua hombridade, pela sua lucidez, pela sua moralidade. Não quero dizer que na Terra isto não ocorra, mas do lado de cá da vida isto é tudo mais transparente; nós captamos a realidade com mais intensidade. Autoridade aqui não se faz somente com um cargo transitório que se teve na vida terrena, mas, sobretudo, pelo avanço moral.

- Qual seu pensamento sobre o papado na atualidade?
Muito controverso esse assunto. Estar na cadeira de Pedro, representando o pensamento maior de Nosso Senhor Jesus Cristo, é uma responsabilidade enorme para qualquer ser humano. Então fica muito fácil, para nós que estamos de fora, atribuirmos para quem está ali sentado, algum tipo deconsideração. Não é fácil. Quem está ali tem inúmeras responsabilidades, não apenas materiais, mas descobri que as espirituais ainda em maior grau. Eu posso ter uma visão ideológica de como poderia ser a organização da Igreja; defendi isso durante minha vida. Mas tenho que admitir, embora acredite nesta visão ideal da Santa Igreja, que as transformações pelas quais devemos passar merecem cuidado, porque não podemos dar sobressaltos na evolução. Queira Deus que o atual Papa Ratzinger (Bento XVI) possa ter a lucidez necessária para poder conduzir a Igreja ao destino que ela merece.

- O senhor teria alguma sugestão a fazer para que a Igreja cumpra seu papel?
Não preciso dizer mais nada. O que disse em vida física, reforço. Quero apenas dizer que quando estamos do lado de cá da vida, possuímos uma visão mais ampliada das coisas. Determinados posicionamentos que tomamos, podem não estar em seu melhor momento de implantação, principalmente por uma conjuntura de fatores que daqui percebemos. Isto não quer dizer que não devamos ter como referência os nossos principais ideais e, sempre que possível, colocá-los em prática.


- Espíritas no futuro?
Não tenho a menor dúvida. Não pertencem estes ensinamentos à nossa Igreja, ou de outros que professam estes ensinamentos espirituais. Portanto, mais cedo ou mais tarde, a nossa Igreja terá que admitir a existência espiritual, a vida depois da morte, a comunicação entre os dois mundos e todos os outros princípios que naturalmente decorrem da vida espiritual.

- Quais são os nomes mais conhecidos da Igreja que estão cooperando com o progresso do Brasil no mundo espiritual?
Enumerá-los seria uma injustiça, pois há base em todas as localidades. Então, dizer um nome ou de outro seria uma referência pontual porque há muitos, que são poucos conhecidos, mas que desenvolvem do lado de cá da vida um trabalho fenomenal e nós nos engajamos nestas iniciativas de amor ao próximo.

Amor

- Que mensagem o senhor daria especificamente aos católicos agora depois da morte?
Que amem, amem muito, porque somente através do amor vai ser possível trazer um pouco mais de tranqüilidade à alma. Se nós não tentarmos amar do fundo dos nossos corações, tudo se transformará numa angústia profunda. O amor, conforme nos ensinou o Nosso Senhor Jesus Cristo, é a grande mola salvadora da humanidade.

- Que mensagem o senhor deixaria para nós espíritas?
Que amem também, porque não há divisão entre espíritas e católicos ou qualquer outra crença no seio do Senhor. Não há. Essa divisão é feita por nós, não pelo Criador. São aceitáveis porque demonstram diferenças de pontos de vista, no entanto, a convergência é única, aqui simbolizada pela prática do amor, pois devemos unir os nossos esforços.

- Que mensagem o senhor deixaria para os religiosos de uma maneira geral?
Que amem. Não há outra mensagem senão a mensagem do amor Ela é a única e principal mensagem que se pode deixar. "

fonte-
Livro: Novas Utopias
Autor: Dom Hélder Câmara (espírito)
Médium: Carlos Pereira
Editora: Dufaux
site: www.editoradufaux.com.br

IMAGENS-www.chicoalencar.com.br,-
http://lattes.cnpq.br/9157623447926698,-
palavrastodaspalavras.wordpress.com,-
palavrastodaspalavras.wordpress.com
PESQUISA-
Adalberto Prado de Morais.
Tio Ada.
tioada@yahoo.com.br

sábado, 20 de junho de 2009

ELEITA NOVA DIRETORIA DA USE - SP

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ELEITA NOVA DIRETORIA DA USE - SP



FOTO: Membros da nova diretoria da USE-SP







A União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo, órgão que representa o movimento paulista junto ao Conselho Federativo Nacional - CFN, foi eleita em assembléia geral e a nova diretoria ficou assim composta (2009/2012):


Presidente: José Antônio Luiz Balieiro - USE Intermunicipal Ribeirão Preto

1ª. Vice Presidente: Julia Nezu Oliveira - USE Distrital Jabaquara

2ª. Vice Presidente: Neli Del Nery Prado - USE Intermunicipal Bauru

Secretária Geral: Neyde Schneider – USE Distrital Lapa

1º. Secretário: Aparecido José Orlando - USE Intermunicipal São José dos Campos

2º. Secretário: Hélio Alves Correa - USE Intermunicipal Sorocaba

3º. Secretário: João Thiago Garcia - USE Intermunicipal Jundiaí

1º. Tesoureiro: Rosana Amado Gaspar - USE Distrital Freguesia do Ó

2º. Tesoureiro: Adonay Fernandes de Andrade – USE Distrital Tatuapé

Diretor de Patrimônio: Pascoal Antônio Bovino - USE Intermunicipal Ribeirão Preto

O Espiritismo Comentado parabeniza ao movimento paulista e deseja uma gestão plena de realizações.


Fonte...
http://espiritismocomentado.blogspot.com/


Jáder Sampaio

Psicólogo, Professor do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Coordenador de Câmara de Assessoramento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG), Membro da Associação Espírita Célia Xavier e da Liga de Historiadores e Pesquisadores Espíritas (LIHPE).



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Divulgação no JAPÃO
ADE-JAPÃO
equipe_d_ueda@yahoo.com.br

quinta-feira, 18 de junho de 2009

A TV do Conselho Espírita Internacional.

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Está no ar a TV CEI via satélite
A TV do Conselho Espírita Internacional
Agora não é só Web TV, é televisão Via Satélite Digital










Com muita alegria, quero anunciar o lançamento oficial da TV CEI, via satélite, para todo o Brasil, funcionando 24 horas no ar, a partir de 19 de junho deste 2009. Ela já estava no ar, em fase de testes, desde o mês de maio passado, mas em ajustes para que, quando apresentada ao público, pudesse ser recebida com todo carinho com a melhor qualidade possível.(...)

A partir de 16 de dezembro de 1990 eu resolvi fazer acontecer um programa de televisão espírita, via satélite, para todo o país, com uma alegria e um prazer tão gigantesco que não me intimidava nem diante dos desincentivos daqueles que apostavam que eu não faria nunca.
Valeu a pena.

"Água mole em pedra dura tanto bate até que fura", já diz um tradicional ditado popular.

Mas há outro ditado que diz também "antes tarde do que nunca".

O momento é agora, o empreendimento está aí e temos todos que comemorar, estender as mãos aos nossos queridos amigos do Conselho Espírita Internacional, principalmente agora, quando um destemperado e perturbado ameaça o mundo com armas nucleares, lá na Coréia do Norte, torna-se fundamental o fortalecimento do CEI, Conselho Espírita Internacional, para que o Espiritismo chegue com toda força a todos os continentes, como uma proposta de transformação moral da Terra.


A TV CEI é comandada por artista


Este detalhe eu preciso falar para todo mundo.
Certa ocasião perguntaram ao Chico Xavier:
- "Chico, quantos diretores deve ter uma instituição espírita?"
O sábio velho mineiro afirmou:

- "No máximo três".
- "Mas... por que só três, Chico?"
- "Porque geralmente um está de férias ou viajando, um outro está doente, o que está em atividade decide e as coisas acontecem".

É verdade, o Chico tinha razão.



















O Conselho Espírita Internacional, apesar de ser uma instituição que traz o pomposo nome INTERNACIONAL, é uma instituição que, GRAÇAS A DEUS, não tem muita gente para dar palpite, não é uma instituição espírita onde trafega grandes recursos financeiros, para ter muita gente correndo atrás de cargos de diretoria, não está contaminada por disputas por cargos e por ciumeiras, o que é bastante significativo para que as coisas acontecem do jeito que estão acontecendo agora.

É por isto que a TV CEI se tornou realidade.
O cargo maior não leva nem o título de Presidente, para não ser cobiçado demais.

O seu Secretário Geral é o ilustre espírita Nestor Masotti, com uma visão ampla, um homem de dignidade inquestionável, respeitado pelos espíritas que compõem o Conselho nos diversos países onde existem representações espíritas.



Um dos grandes acertos do Nestor, foi manter à frente da TV CEI, agora televisão de verdade, via satélite, o mesmo trabalhador espírita que criou a TV CEI, como apenas Web Tv, que é o peruano Luis Hu Rivas, (foto) um verdadeiro e autêntico artista, ele que encantou o Brasil com a beleza de design da pioneira revista "Visão Espírita", aquela que eu criei em Salvador para revolucionar e fazer acordar a imprensa espírita brasileira.

















Ultimamente eu tenho conversado muito com o Luis, porque tenho dado uma certa contribuição no sentido técnico, posto que este é um assunto que eu conheço demais, e, semana passada, o chamei porque teria um alerta muito interessante a dar a ele.

Vou publicar aqui, na íntegra, o alerta que eu dei, para que o Brasil inteiro, bem como os amigos espíritas do exterior, tomem conhecimento:

- "Luis. A TV CEI hoje é uma realidade, já está no satélite, daqui há pouco o Brasil inteiro vai tomar conhecimento, ela vai ser sucesso, pela sua competência e pela programação que será feita, com base no seu talento artístico, vai se transformar num forte veículo de comunicação, sem dúvida alguma.

Geralmente tudo o que se transforma em sucesso, atrai a atenção de muita gente, bastante esperta, que quer se aproveitar da situação.

Geralmente são pessoas que, enquanto o projeto estava sendo construído, nunca se apresentaram para ajudar coisa alguma, mas depois de pronto, todo mundo quer estar próximo.

Não duvide se, em algum momento, começar a aparecer idéias da colocação de um determinado "espírita experiente", daqueles que tem 40 anos de doutrina, para estar à frente da televisão, certamente para dar ordens a você, que foi quem construiu tudo.
Não abra mão, amigo!!! Não se deixe envolver por humildade mal interpretada, porque a divulgação do espiritismo com arte e boa qualidade não pode ser comprometida pela insensatez e pelos supostos arautos da pureza doutrinária.

É preciso que todos saibam que você também conhece muito bem a doutrina e sabe o que deve e o que não deve colocar ao ar. Leve em frente o seu projeto e esteja sempre sintonizado com os Espíritos do Bem, porque eles, sim, serão os melhores orientadores.

Eu sei muito bem porque estou a lhe dizer isto."

De fato, eu sei porque disse isto ao Luis Hu Rivas.
Nestor Masotti acertou, em cheio, em confiar este projeto a este jovem peruano e pedimos a Deus para que ele não se deixe envolver por nenhuma sugestão infeliz de colocar o famoso "experiente" lá, em substituição ao talento e a arte.

A TV CEI está linda, gente!

Posso garantir que não se trata de uma tv espírita sem sal, sem tempero e com cara de desbotado, trata-se de uma TV feita por gente alegre, com excelente equipe de produção, programas maravilhosos e de muito bom gosto. Tem uma equipe jovem lá, a todo vapor, com todo gás, cenários bonitos, apresentadores bonitos... você precisa ver. Ninguém vai me dizer, com certeza, que só assiste por caridade, porque vale a pena mesmo.
Parabéns a toda a produção da TV CEI.

Valeu a pena a fase de testes, pra ficar tudo ajustadinho, para que todos possam recebê-la em alta qualidade.

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Alamar Régis Carvalho
alamar@redevisao.net

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Surge uma TV Espírita, via satélite, de alta qualidade de produção. É a TV do Conselho Espírita Internacional, TV CEI, que você pode assistir em sua casa.
Detalhe: Ela agora não é apenas Web TV, é Televisão Digital, para assistir em sua TV.
Para quem já possui receptor de satélite digital, ela está no satélite Estrela do Sul, freqüência 11894, polarização Vertical, Symbol Rate 2392.
Para quem ainda não possui um receptor, estamos fornecendo este equipamento, ao preço de São Paulo, porém equipamentos testados, de alta qualidade, garantidos e já sintonizados na TV CEI. Basta entrar em nosso site tecnológico e obter as informações sobre a recepção de TV digital via satélite e adquirir o equipamento, caso seja do seu interesse. É algo que vale muito a pena.

www.site707.com
Este é o site de tecnologia do Alamar Régis, onde também são encontrados os seus artigos e matérias publicadas em jornais. É um site novo, que acabou de ser publicado, por isto, ainda não tem o conteúdo que pretendemos colocar.
Parabéns, TV CEI
Parabéns, Nestor Masotti
Parabéns, Luis Hu Rivas
Parabéns, toda equipe de produção
Parabéns, diretores que deram apoio

Tenha certeza de que muitos abortos serão evitados, por muita gente que assistirá "por acaso", a TV CEI. Muitos suicídios serão evitados, muitas angústias serão aliviadas, muitas lágrimas serão enxugadas.

Com muita alegria,
Abração, Gente!

Alamar Régis Carvalho
alamar@redevisao.net
www.redevisao.net
www.site707.com


IMAGENS-:
blog-espiritismo.blogspot.com
http://www.oconsolador.com.br/41/nestor_masotti.jpg
www.redevisao.net
www.site707.com

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Por que ainda morremos?

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Foto: http://noticias.maisportugal.com







Por que ainda morremos?

Segundo Jesus , e também Sócrates – o primeiro com pleno conhecimento de causa; e o segundo plenamente consciente de suas limitações – é porque ainda não somos capazes de compreender e encarar a Verdade.

Esta é sempre dolorosa para as nossas mentes frágeis, que suportam apenas as verdades parciais, em pequenas doses do cotidiano. Por isso , ainda temos que viver em corpos e realidades limitadas pelo tempo biológico.

Quando tivermos condições de conhecer a Verdade integral deixaremos de morrer, porque não haverá mais necessidade de encarnar e sofrer as dores do corpo nem das circunstâncias pavorosas da carne.
Isso é a ressurreição, o fim, a superação das encarnações, que é o meio.


IMAGEM-observadorespirita.blogspot.com/
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Funcionários da Air France e parentes das vítimas durante ato





religioso ecumênico em Paris e na Igreja da Candelária,no Rio.
Fotos: Estadão on line

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postado no OBSERVADOR ESPIRITA- por-Dalmo Duque dos Santos
http://observadorespirita.blogspot.com/
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